Eu escolhi primeiro o curso: Publicidade e Propaganda. Depois escolhi a ECA, que era o curso mais bem pontuado à época. Era uma escolha entre Letras, que eu amava, e Cinema, que ainda estava só no começo da retomada. PP era perfeito porque me permitia fazer um giro pelas comunicações e artes, ao mesmo tempo que me permitia criar, que era o que eu, de verdade, queria fazer. Posso dizer, sem sombra de dúvida, que experimentar a profissão já na ECA Jr. me deu a certeza do caminho e me fez ficar.

Quando estava no segundo ano, também entrei na Oficina de Autor e Roteirista da Globo, e uma nova profissão se abriu para mim. Passei a ser então tanto redatora quanto roteirista, trabalhando como autora de TV também na Itália, onde morei seis anos. De volta ao Brasil, trabalhei em grupos de criação da Globo e no entretenimento do Fantástico, como também comecei a escrever teatro musical, o que continua sendo uma grande paixão.

Com uma colega da ECA, a Marcia Misawa, escrevi um livro, projeto que a gente tinha desde os tempos da Júnior. Acredito que ter feito a ECA – e em especial ter entrado no ano em que a internet explodiu no Brasil – fez toda a diferença. Aprendi que cada um devia fazer sua própria estrada no conhecimento. E que se manter viva e interessada no que vinha de novo era – e continua sendo – a melhor forma de entender e achar seu lugar em um mercado em constante evolução.

Muito bom poder parar para pensar na importância da ECA na minha vida e dividir um pouco da minha história com outros ecanos.